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terça-feira, 24 de agosto de 2010

"O inferno são os outros - Jean Paul Sartre

Olá pessoal tudo bem?

No dia 13/08, a galera da turma 3000 e eu conversamos sobre a questão de identidade. Vimos que a(s) identidade(s) de um indivíduo se define(m) pela sua interação com indivíduos, culturas e grupos.

Chamamos de etnocentrismo o fenômeno pelo qual nosso grupo passa a ser o centro do mundo e todos os outros grupos são analisados, percebidos e questionados a partir dos nossos valores. Podemos dizer que o etnocentrismo tem uma dificuldade em olhar/refletir as diferenças.

Essa dificuldade da visão etnocentrica faz com que o diferente seja sempre visto como estereotipado, ridicularizado, caricaturado. Esse comercial do vídeo é um exemplo:



Programas humorísticos como o Zorra Total também sempre mostram os personagens estereotipados: o caipira, o malandro, o funkeiro, o suburbano, entre mil outros exemplos.

O oposto do etnocentrismo seria o relativismo cultural. Nessa linha de pensamento, todos os tipos de cultura são iguais em valor e devem ser olhados dentro de seus contextos. Aqui todo ponto de vista é válido e toda cultura é relativa. A questão é aceitar as diferenças dos outros grupos como uma questão de opção e não em uma escala de valores.

Então o etnocentrismo é ruim, o relativismo cultural é o máximo e ponto final? Não é bem assim. A grande questão se coloca agora: até que ponto devemos tolerar atitudes em nome do relativismo? Até que ponto devemos ser etnocentricos por uma questão de valorizar nossa identidade?

Essa discussão foi colocada em sala de aula. Mas a caixinha de comentários continua livre pra quem quiser se expressar...

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