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segunda-feira, 30 de agosto de 2010

O que é um tipo ideal?

E aí, pessoas, tudo bem? Depois de um longo fim de semana, é hora de voltar ao trabalho: esse post é sobre a aula do dia 27/08 na turma 2000. Continuamos a falar sobre a sociologia de Max Weber e dessa vez o assunto foi o tipo ideal:

O tipo ideal é, se assim podemos dizer, uma espécie de molde, criada por Weber. Sua principal característica é não existir na realidade. Então pra que pensar nisso? Pela sua extrema importância no momento de analisar as coisas da vida real. Sabe quando você sai de casa para comprar uma roupa ou tênis, e você já vai pelo caminho pensando em que estilo você quer? Geralmente você não compra exatamente o que queria, mas sim aquele modelo que mais se aproxima do que você pensou quando saiu de casa.

Então... o tipo ideal serve como um modelo que usamos para comparar com os casos que realmente existem na realidade. É importante lembrar que ao construir um tipo ideal, precisamos nos pautar em racionalidade e lógica, pensar não no que seria bom para você, individualmente, mas nos aspectos essencias daquele fenômeno que vai ser analisado.

Exemplificando: Digamos que vamos estudar a burocracia: Para saber se algum órgão burocrático está funcionando bem, precisamos antes saber quais são os aspectos essenciais de uma burocracia, suas características básicas para um bom funcionamento. Aí pensamos em: eficiência, especialização, impessoalidade e outras características que fazem as pessoas serem atendidas com rapidez, clareza e eficiência. Temos aí um tipo ideal de organização criado por nós, e, mesmo que ele não exista na vida real, agora podemos usá-lo para comparar com os casos concretos, reais. Fazendo isso, descobriremos que temos que repensar nossos modelos de organização, porque a palavra burocracia é sempre usada por nós como sinônimo de algo chato, demorado, pelo qual ninguem quer passar.

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